Quando a Política Rouba o Púlpito: Como a Igreja Está Perdendo o Foco na Cruz e Se Corrompendo Pelo Poder

Autor: Jonatas Oliveira

Misturar religião com política sempre foi uma dor de cabeça pra igreja. Parece que toda vez que isso acontece, a gente vê os mesmos problemas voltando, como um ciclo que não acaba. Hoje, essa confusão está aí de novo, e com tudo, principalmente quando um político sobe no púlpito, aquele espaço que desvia ser sagrado, e começa a falar mais de campanha do que de Cristo. Aí, ao invés de olharmos pra cruz, estamos olhando pra bandeira de um partido. E isso pesa, viu?

Durante uma visita do prefeito Ricardo Nunes à AD Brás, o bispo Samuel Ferreira externou seu apoio ao candidato à reeleição e declarou que os membros da igreja seguiriam seu posicionamento, afirmando: ‘Esse povo é seu.'” https://noticias.gospelmais.com.br/samuel-ferreira-oferece-povo-nunes-critica-aberracao-171082.html

Diante dessa manifestação pública de apoio, observamos a utilização do púlpito e da influência religiosa para direcionar politicamente a justiça, o que levanta sérias preocupações sobre a independência e a integridade da igreja. É fundamental refletirmos sobre o propósito essencial do púlpito, que é a proclamação do evangelho de Cristo, e não a promoção de agendas políticas.

O púlpito, no final das contas, é o coração da igreja. É de lá que a Palavra de Deus é falada, que o evangelho de Cristo é pregado, e que as pessoas aprendem a adorar o Deus que criou tudo. O Espírito Santo está presente ali, e a gente deveria estar ouvindo sobre a cruz que nos salva. Mas, quando o político começa a usar esse espaço para se promover, a coisa desejada. O foco muda, e em vez de olharmos para Jesus, acabamos olhando para quem quer só uns votos.

O pastor, que deveria ser o guia, acaba se tornando uma espécie de garoto-propaganda de uma campanha. E isso é um tiro no pé, porque a igreja começa a ser vista não como um lugar de luz, mas como um braço do governo. A verdade é que, em vez de sermos diferentes, acabamos nos misturando com aquilo que sempre deveríamos estar afastados. O resultado? A missão da igreja fica comprometida, e a mensagem da cruz vai ficar em segundo plano.

O problema não é por aí. Os fiéis, que vão ao culto buscando adorar a Deus e ouvir sobre o evangelho, de repente estão no meio de uma divisão política. Ao invés de encontrar em paz, encontre briga, intriga e tudo o que não tem nada a ver com o amor de Cristo. A cruz, que desvia ser o centro, é trocada por uma plataforma política, e o espírito do culto se perde. Isso não só afasta quem está buscando a Deus, mas também mancha a imagem da igreja diante do mundo.

A verdade é que a igreja é o corpo de Cristo, e a nossa missão é clara: falar do evangelho, da salvação que só existe em Jesus. Quando um político aproveita a igreja, ele tira o foco do único que realmente transforma vidas. E aí, a igreja, que deveria ser um farol de esperança, vira só mais uma peça no jogo do poder. Isso enfraquece a mensagem do evangelho e faz a igreja perder sua essência.

Pastores e líderes precisam ter muito cuidado para não caírem nessa armadilha. A igreja tem que ser um lugar livre de politicagem, onde a Palavra de Deus é o centro. Se nos deixarmos levar por interesses eleitorais, acabamos desviando do caminho que Deus traçou pra nós. Quando nos reunimos, é pra adorar a Deus, a Jesus que morreu na cruz por nós, e é o Espírito Santo que deve nos guiar, sempre nos lembrando que nossa esperança está no céu, não em governos.

Na época das eleições, é ainda mais importante lembrar qual é o nosso verdadeiro compromisso. O nosso reino não é aqui. Cristo e sua cruz continuam sendo o centro de tudo, e a igreja precisa continuar fiel à sua missão de falar do amor e da salvação que há em Jesus. Vamos resistir à tentativa de nos envolvermos em politicagem e manter nosso foco onde deve estar: no evangelho e na cruz.

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